terça-feira, 26 de junho de 2012

'Dogville' (2011), de Eder Santos

uakti - Eder Santos





UAKTI-Bolero

1987, 6:49 min, cor, som,
Este trabalho é uma vibrante interpretação de imagens digitais de RavelBolero, como realizado pelo grupo UAKTI musical. Como Santos ritmicamente superpõe imagens dos músicos e seus instrumentos - feitos à mão em madeira, borracha, pedra, vidro, metais, tubos plásticos e cabaça - a percussão, a música reverberando é transposto para uma linguagem dinâmica visual. Segundo uma lenda dos índios Tucanos da floresta amazônica, Uakti era um monstro cujo corpo estava cheio de buracos. Vento assobiava através dele, um som que atraía as mulheres, a quem ele, em seguida, seduzidos. Num acesso de raiva, os índios apreenderam, morto e sepultado Uakti. Três palmeiras surgiram em seu túmulo, e seu espírito é dito a viver dentro deles. Desde a madeira dessas árvores, os índios construíram instrumentos musicais que reproduzem o som do vento assobiando floresta tropical através dos orifícios no corpo de Uakti.
Criador / escritor / diretor / Editor: Éder Santos. Música: UAKTI (Marco Antonio, Paulo Santos, Artur Andrés, Décio Ramos). Dancer: Haroldo Alves. Câmera: Bellini Andrade, Marcus Vinicius Nascimento, Evandro Rogers. Produtor: Marcelo Braga.
Eder José é ótimo né? Eder Jr. é sensacional! Eder José dos Santos Júnior é surrealista. Eder Santos, simplesmente, é um cara legal, proibido para menores burros e maiores pequenos. Eder imoderadamente, s'il vous plaît, thank you. Na seqüência, ousamos apresentar a vocês, quase em ordem cronológica, a eterna criança de Belo Horizonte e suas "texturas mineiras", o desenhista precoce, o homem que viu Branca de Neve e ficou amigo dos Sete Anões vestidos de noiva num circo repleto de mulheres barbadas e outros elefantes que incomodam muita gente. Depois nasceu o estudante de matemática, o inseparável amigo do não menos genial Marcus Vinicius Nascimento, o artista plástico sem diploma, o completo designer-gráfico, o cineasta e finalmente o vídeo-artista, o premiadíssimo vídeo-artista. É fácil falar com Eder, principalmente se você tiver um celular no coldre. Entrevistar o cara é outra coisa. Mesmo sentado, mesmo em Belo Horizonte, na sua Inês Capável Pampulha, o homem está sempre viajando. Viajando para seus mundos interiores, sem passaporte. Aliás é o que ele mais gosta de fazer, viajar e informar, fazer viajar e criar informação, parir imagens.


trechos da entrevista concedida por Eder Santos a Walter Navarro


disponível na internet
http://www2.uol.com.br/edersantos/
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